O café arábica é uma das espécies mais cultivadas e consumidas no mundo.
Ele se caracteriza por produzir grãos de alta qualidade, com sabor, aroma e acidez marcantes.
O café arábica é originário da Etiópia, na África, onde foi descoberto pelos árabes há milhares de anos.
Posteriormente, se espalhou pelo mundo islâmico e depois pela Europa, onde se tornou uma bebida popular e sofisticada.
O café arábica possui diversas variedades, que se diferenciam pelo formato, tamanho, cor e sabor dos grãos.
Cada variedade tem suas características próprias e seu potencial para produzir cafés especiais.
Os cafés especiais são aqueles que atendem a critérios rigorosos de qualidade, como o tipo, a origem, o processo, a torra e a degustação dos grãos.
O café é uma bebida feita a partir dos grãos torrados e moídos da planta do café, que pertence à família das Rubiaceae.
A planta é originária do continente africano, mais especificamente da Etiópia.
Atualmente, os grãos são cultivados em várias partes do mundo, especialmente na América do Sul, África e Ásia.
Não se sabe especificamente quando e como o café foi descoberto.
Sua origem é contada por meio de lendas.
E uma das mais famosas é a do pastor Kaldi, que viveu na Etiópia no século IX.
De acordo com a história dessa lenda, Kaldi observou que suas cabras ficavam mais animadas e saltitantes depois de comerem os frutos vermelhos de uma planta até então desconhecida.
Curioso, ele resolveu experimentar os frutos e sentiu o mesmo efeito.
Decidiu, então, levá-los para um monge, que os jogou no fogo, achando que eram amaldiçoados.
O aroma que se espalhou pelo ar chamou a atenção de outros monges, que recolheram os grãos torrados e os misturaram com água, criando a primeira xícara de café da história.
Outra história que aborda a descoberta do café é a de que as primeiras pessoas a consumirem a bebida foram os sufis.
Os sufis são os seguidores do sufismo, uma corrente mística e esotérica do islamismo que busca a união direta com Deus através de práticas como a meditação, a música, a dança e o uso de substâncias psicoativas.
Os sufis se originaram no século 8, na região do Oriente Médio, e se espalharam por diversas partes do mundo islâmico, como a África, a Ásia Central, a Turquia e a Índia.
Eles se organizam em ordens ou irmandades, chamadas de tariqas, que seguem diferentes mestres e métodos.
A relação dos sufis com o café é antiga e curiosa.
Segundo uma lenda, os sufis da região da Etiópia e do Sudão foram os primeiros a descobrir e consumir o café, que eles chamavam de qahwa.
A bebida era usada como estimulante para auxiliá-los nas suas vigílias noturnas de oração e contemplação.
Eles ferviam os frutos do cafeeiro em água e depois serviam a infusão para fins medicinais e religiosos.
O café foi levado pelos sufis para outras regiões do mundo islâmico, onde se popularizou entre as diversas camadas sociais.
Independentemente de qual é a verdadeira história sobre a origem do café, o fato é que a bebida se tornou extremamente apreciada entre os habitantes do planeta Terra.
O café se espalhou pelo mundo árabe e depois pela Europa, onde se tornou popular entre os intelectuais, artistas e comerciantes.
Chegou ao Brasil no século XVIII, trazido por Francisco de Melo Palheta, um militar luso-brasileiro.
O país tornou-se o maior produtor e exportador de café do mundo, tendo grande influência na economia, na política e na cultura do país.
O café é, portanto, uma bebida milenar, que tem uma história fascinante e que faz parte da vida de muitas pessoas.
Mas entre todas as espécies de café, o arábica foi a que conquistou o paladar dos apreciadores de café no mundo todo.
Essa preferência é em decorrência da qualidade dos grãos de alta qualidade e sabor que produz.
Atualmente, representa cerca de 60% da produção mundial de café.
Em geral, essa espécie possui as características abaixo, porém, vale ressaltar que elas variam de acordo com a região, altitude, clima, entre outros fatores.
É cultivado em altitudes entre 600 e 2000 metros, o que favorece o desenvolvimento de aromas e sabores complexos e variados.
Possui um sabor suave, ligeiramente ácido e naturalmente adocicado, devido à maior concentração de açúcares nos grãos.
Possui um aroma intenso e frutado, que pode remeter a notas de chocolate, caramelo, frutas secas e nozes.
Possui uma concentração de cafeína menor do que outras espécies de café, como o robusta ou o liberica.
Possui muitas variedades e subvariedades, que podem ser misturadas em diferentes proporções para criar blends com características específicas.
A palavra arábica pode ter vários significados, dependendo do contexto em que é usada.
Em geral, arábica é um adjetivo que se refere à Arábia, uma península no sudoeste da Ásia, ou aos árabes, um povo que habita essa região e outras partes do mundo.
Por exemplo, podemos falar de língua arábica, cultura arábica, arte arábica, entre outros.
Já o nome café arábica vem de sua origem histórica.
A espécie foi uma das primeiras a ser cultivada e comercializada pelos árabes na região da Arábia, há milhares de anos.
Originário da Etiópia, na África, foi levado pelos árabes para outros lugares do mundo islâmico, onde se tornou uma bebida popular e sagrada.
Eles chamavam o café de qahwa, que significa vinho, e quando ele chegou à Europa, no século XIV, era conhecido como “vinho da Arábia”.
Foi a partir dessa história que surgiu o nome café arábica, que se mantém até hoje.
O café arábica se caracteriza por produzir grãos mais finos e requintados, com sabor, aroma e acidez marcantes.
Existem mais de 124 espécies de café no mundo, mas apenas duas dominam a maior parte do comércio mundial: a Coffea arabica (café arábica) e a Coffea canephora (café robusta ou conilon).
A espécie arábica representa cerca a maior parte da produção mundial de café e é considerada a mais nobre e saborosa entre as espécies de café.
Dentro da espécie arábica, existem muitas variedades e subvariedades, que podem ser misturadas em diferentes proporções para criar blends com características específicas.
Abaixo, você poderá conhecer alguma das principais variedades de café arábica cultivadas pelo mundo:
Bourbon: é uma das variedades mais antigas e tradicionais do café arábica, originária da Ilha de Bourbon, atual Reunião.
Possui grãos amarelos ou vermelhos, com sabor doce, encorpado e equilibrado.
Essa espécie é cultivada em vários países, como Brasil, Colômbia, Guatemala e Costa Rica12.
Mundo Novo: é um híbrido natural entre as variedades Bourbon e Typica, originário do Brasil.
Possui grãos grandes e vermelhos, com sabor suave, baixa acidez e bom corpo.
É resistente a pragas e doenças e tem alta produtividade.
Catuaí: é um híbrido entre as variedades Mundo Novo e Caturra, também originário do Brasil.
Possui grãos amarelos ou vermelhos, com sabor doce, acidez moderada e corpo médio.
É adaptável a diferentes altitudes e climas, mas requer cuidados especiais no cultivo.
Acaiá: é uma variedade derivada da Typica, que se caracteriza por ter frutos grandes e sem ponta.
Possui grãos amarelos ou vermelhos, com sabor suave, acidez baixa e corpo leve.
É cultivada principalmente em Minas Gerais e São Paulo.
Caturra: é uma variedade originária da Colômbia, que é uma mutação da Bourbon.
Possui grãos amarelos ou vermelhos, com sabor intenso, acidez alta e corpo médio.
É cultivada em altitudes médias e baixas e tem alta produtividade.
Maragogipe: é uma variedade originária da Bahia, que é uma mutação da Typica.
Possui grãos gigantes e alongados, com sabor suave, acidez baixa e corpo leve.
É cultivada em altitudes médias e baixas e tem baixa produtividade.
O maior produtor de café arábica é o Brasil, que também é o maior produtor e exportador de café.
O maior estado produtor de café arábica é Minas Gerais, com uma produção que representa 69% da brasileira e 32% da mundial desta espécie.
Em seguida, vêm São Paulo, Espírito Santo e Bahia.
A cor do café arábica depende da variedade e do grau de maturação dos grãos.
Os grãos maduros podem ter cores diferentes, como esverdeada, verde azulada, verde-cana, verde, amarelada, amarela e chumbada.
Essas cores são determinadas pela genética e pelo ambiente de cada cultivar.
A cor dos grãos também pode mudar após a torra, que pode ser clara, média ou escura, dependendo do tempo e da temperatura utilizados.
A torra clara preserva mais a acidez, o aroma e o sabor original dos grãos, enquanto a torra escura realça o amargor, o corpo e a cor do café.
A cor do café arábica é, portanto, um indicativo da sua origem, da sua qualidade e do seu perfil sensorial.
Quando se fala em café comum, geralmente refere-se aos cafés que são comercializados em supermercados e em outros pontos de vendas comuns.
Esses cafés podem ser feitos tanto a partir de grãos de café arábica quanto de robusta, e a qualidade pode variar significativamente de uma marca para outra.
Muitos dos cafés comuns são uma mistura de grãos de diferentes origens ou tipos, sendo mais facilmente encontrados no formato moído.
Vale ressaltar que a qualidade do café comum pode variar significativamente, e o sabor será influenciado pela origem dos grãos, o método de torrefação, a data de torrefação, entre outros fatores.
Já o café arábica é uma espécie específica de café, que apresenta características sensoriais muito apreciadas pelos amantes do café no mundo todo.
E para que o consumidor saiba que está comprando um produto composto por grãos somente dessa espécie, foi criada a terminologia café 100% arábica.
Um café 100% arábica é um café feito somente com grãos da espécie Coffea arabica, ou seja, café arábica.
O café arábica produz uma bebida mais nobre e requintada, com um sabor suave, ligeiramente ácido e naturalmente adocicado, devido à maior concentração de açúcares nos grãos.
Além disso, o café arábica possui um aroma intenso e frutado, que pode remeter a notas de chocolate, caramelo, frutas secas, nozes, entre outras.
O café arábica também possui uma concentração de cafeína menor do que outras espécies de café, como o robusta ou o liberica.
Mas afinal, qual a quantidade de cafeína presente no café arábica?
De forma geral, o café arábica tem um teor de cafeína mais baixo do que outras espécies de café, como o robusta ou o liberica.
O café arábica possui cerca de 1,2% de cafeína em sua composição, o que é quase metade da quantidade presente no robusta, que contém 2,2%.
Isso significa que uma xícara de café arábica tem menos cafeína do que uma de robusta, mas a quantidade exata pode variar de acordo com o tipo de café e a forma de preparo.
Por exemplo, um café expresso feito com café arábica pode ter entre 40 e 75 mg de cafeína, enquanto um café coado feito com café robusta pode ter entre 80 e 175 mg.
O café arábica é um café de alta qualidade, que oferece uma experiência sensorial rica e diversificada, além de trazer vários benefícios para a saúde.
O café é uma bebida estimulante, que pode melhorar o humor, a atenção e o desempenho cognitivo.
Abaixo, destacamos alguns dos benefícios do café:
Melhorar a memória e a concentração: por conter cafeína, uma substância estimulante do sistema nervoso central.
Prevenir a depressão: por conter polifenóis, antioxidantes que combatem os radicais livres e melhoram o humor.
Prevenir o câncer: por conter cafeína, ácido clorogênico, ácido cafeico e kahweol, antioxidantes que protegem as células contra os danos provocados pelos radicais livres.
Ajudar no emagrecimento: por conter propriedades termogênicas, que aumentam o gasto energético e a queima de gordura corporal.
Ajudar a combater dores de cabeça: por conter propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.
Em geral, o café arábica é mais caro do que outras espécies de café, como o robusta ou o liberica, por vários motivos.
Entre eles, o processo de cultivo, a sua qualidade e a sua demanda.
O café arábica é cultivado em altitudes entre 600 e 2000 metros, o que favorece o desenvolvimento de aromas e sabores complexos e variados.
Isso também exige mais cuidados e investimentos por parte dos produtores.
Ele é mais sensível a pragas, doenças e fatores climáticos, como seca, geada e chuva, que podem afetar a sua produtividade e a sua qualidade.
As variedades dessa espécie têm um sabor mais suave, doce e ácido, e um aroma mais intenso e frutado, que agradam aos consumidores mais exigentes e apreciadores da bebida.
Por isso, o café arábica tem uma demanda maior do que outras espécies de café, especialmente nos mercados internacionais, onde é valorizado como um produto de alta qualidade.
Além disso, o café arábica possui muitas variedades e subvariedades, que podem ser misturadas em diferentes proporções para criar blends com características específicas.
Para preparar o café arábica, você pode seguir os seguintes passos:
Escolha um café arábica de boa qualidade, que pode ser comprado em grãos ou em pó, como o Bacco Café.
Se for em grãos, moa-os na hora, usando um moedor de café.
Moagem: prefira uma moagem média, nem muito fina nem muito grossa, para extrair o melhor sabor e aroma do café.
Proporção de água: use uma proporção adequada de café e água, que pode variar de acordo com o seu gosto e o método de preparo.
Uma medida padrão é usar 10 gramas de café para cada 100 ml de água.
Qualidade da água: use água filtrada ou mineral, que esteja limpa e sem cloro.
Temperatura da água: a temperatura da água deve estar entre 90 e 96 graus Celsius, o que significa que ela deve estar quente, mas não fervendo.
Você pode usar um termômetro ou esperar alguns segundos depois que a água ferver para atingir a temperatura ideal.
Método de preparo: escolha um método de preparo, que pode ser o coador, a prensa francesa, a moka, o sifão, o aeropress, o chemex, o hario v60, o clever, o kalita, o espresso ou o café turco.
Cada método tem suas vantagens e desvantagens, e requer um tempo e uma técnica diferentes para preparar o café.
Aproveite o seu café arábica, que pode ser servido puro ou com açúcar, leite, creme, canela, chocolate ou outras especiarias.
O café arábica é uma bebida versátil, que pode ser consumida em diferentes horários do dia, e que combina com diversos acompanhamentos, como biscoitos, bolos, pães, queijos, frutas, entre outros.
Que tal experimentar um café com o sabor da Alta Mogiana, uma das regiões mais renomadas na produção de cafés especiais do Brasil?
Este é o conceito do Bacco Café, um café que apresenta notas de caramelo, avelã e uma doçura única.
Além disso, apresenta pouca acidez e um corpo cremoso que agrada o seu paladar.
O Bacco Café oferece três opções: café moído, em grãos e em cápsula, todos feitos com grãos 100% café arábica.
Assim, você pode escolher a melhor maneira de fazer e degustar o seu café, seja em casa, no trabalho ou em outro lugar.
Nossos cafés são produzidos com processos artesanais e naturais que mantêm as características originais da região da Alta Mogiana.
Cada grão é o fruto de um trabalho apaixonado, onde o amor e o respeito pelas melhores práticas de cafés especiais são evidentes.
Prove e se encante com o Bacco Café.